1º Encontro de Departamentos da Cardiologia

Dados do Trabalho


Título

Análise Epidemiológica da Mortalidade por Flutter e Fibrilação Atrial entre 2017 e 2023 no Município de São Paulo

Resumo

Introdução: A fibrilação atrial (FA) e o flutter (FL) tornaram-se as arritmias cardíacas mais prevalentes na prática clínica, sendo responsáveis por um terço das hospitalizações por arritmias. A FA está associada principalmente a complicações como acidentes vasculares encefálicos ou insuficiência cardíaca descompensada. Enquanto o FL está frequentemente associado a uma cardiopatia estrutural e/ou doença pulmonar obstrutiva crônica. Ambos compartilham os mesmos mecanismos fisiopatológicos e têm impacto clínico semelhantes. O aumento progressivo dessas arritmias está relacionado ao envelhecimento da população e ao aumento de doenças crônicas. Objetivo(s): O estudo objetiva analisar a mortalidade por FL e FA entre 2017 e 2023 no município de São Paulo (SP), tendo em vista a sua relevância epidemiológica. Métodos: O estudo consiste em uma análise epidemiológica, descritiva e transversal, na qual os dados utilizados foram coletados na plataforma DATASUS (TABNET) entre os anos 2017 e 2023. As variáveis aplicadas são cor, sexo e faixa etária. Resultados:                                                                               Tabela 01: Análise de óbitos pela variável faixa etária. Tabela 02: Análise de óbitos pela variável cor. Tabela 03: Análise de óbitos pela variável sexo. Conclusão: Durante o período estudado, a análise dos óbitos por FL e FA no município de SP revelou uma prevalência significativa em brancos, mulheres, e idosos acima de 75 anos. Assim, podemos traçar algumas correlações com a literatura, de maneira que é exposto uma maior taxa de óbitos em mulheres e negros, o que acaba conflitando com os achados epidemiológicos do respectivo estudo, que confere uma maior prevalência de óbitos a mulheres e brancos. Ademais, apesar da comprovação de uma maior predisposição nos homens, as mulheres são a maioria dos pacientes com FA, devido a sua maior longevidade. Contudo, esse paradoxo é acompanhado de uma maior suscetibilidade a fenômenos tromboembólicos e uma maior taxa de mortalidade no sexo feminino. Essa complexidade ressalta a necessidade de abordagens diferenciadas e personalizadas nos cuidados e na prevenção.

Palavras Chave

Fibrilação Atrial; Mortalidade; Epidemiologia

Área

ARRITMIAS CARDÍACAS/ ELETROFISIOLOGIA/ ELETROCARDIOGRAFIA

Categoria

Iniciação Científica

Autores

BEATRIZ DE MELO SILVA, AMANDA VIANA DE ALCANTARA, JOÃO CARLOS ANTUNES DE FIGUEIREDO, LÍVIA SAUL FRANCO, LAURA DELECROIDE DA COSTA, MARCELLE FERNANDES GOMES, INGRID BORTOLUCCI, GUILHERME VIEIRA GONÇALVES , RAFAELA ANDRADE PENALVA FREITAS, CARLOS GUN